A palavra TEKOHA é a forma que o povo Guarani se refere a sua terra tradicional. Porém, mais do que um simples espaço ocupado por um grupo ou de onde se retira sua subsistência, é nesta terra em que se produz toda cultura Guarani.
Segundo os principais dicionários, a palavra Teko significa modo de ser, modo de estar, sistema, lei, cultura, norma, comportamento, hábito, costume. Assim, é no Tekoha que os Guarani realizam seu modo de ser.
Um Tekoha é formado por uma família extensa que é um ente sócio-político, econômico e territorial autônomo, a estrutura básica da sociedade guarani. Cada pessoa é parte de uma família extensa e se identifica com ela. A família extensa é um grupo de pessoas relacionadas entre si por laços de parentesco consangüíneo que incluiu: avós, avôs, pais, mães, tios, tias, maridos, esposas, cunhados, cunhadas, filhos, filhas, sobrinhos e sobrinhas.
O conceito de propriedade para os Guarani é muito diferente do que se entende na sociedade envolvente. O povo Guarani não se considera dono da terra, nem daquilo que vive nela. O que entende é que têm o direito ao usufruto da terra, que deve ser feito de forma respeitosa, equilibrada e limitada, vigiado pelos deuses e os outros Guarani.
Sem se considerar donos das terras, os Guarani respeitam entre si o domínio territorial-familiar em cada tekoha, por isso não invadem ou aproveitam de seus recursos sem a devida permissão.
Na economia Guarani, o princípio da solidariedade com o próximo não se manifesta de forma coletiva, em que todos trabalham juntos e todos são donos de tudo. O que existe é uma obrigação moral de ajudar sempre que o outro necessitar, de receber ajuda quando precisar e participar com alegria do trabalho do outro Guarani sempre que o outro necessite. Esta ajuda recíproca é chamada de jopói.
A generosidade é uma das virtudes mais importantes na sociedade Guarani e uma pessoa egoísta, que acumule bens, por exemplo não compartindo aquilo que produz com as demais, é criticada e marginalizada.
Segundo os principais dicionários, a palavra Teko significa modo de ser, modo de estar, sistema, lei, cultura, norma, comportamento, hábito, costume. Assim, é no Tekoha que os Guarani realizam seu modo de ser.
Um Tekoha é formado por uma família extensa que é um ente sócio-político, econômico e territorial autônomo, a estrutura básica da sociedade guarani. Cada pessoa é parte de uma família extensa e se identifica com ela. A família extensa é um grupo de pessoas relacionadas entre si por laços de parentesco consangüíneo que incluiu: avós, avôs, pais, mães, tios, tias, maridos, esposas, cunhados, cunhadas, filhos, filhas, sobrinhos e sobrinhas.
O conceito de propriedade para os Guarani é muito diferente do que se entende na sociedade envolvente. O povo Guarani não se considera dono da terra, nem daquilo que vive nela. O que entende é que têm o direito ao usufruto da terra, que deve ser feito de forma respeitosa, equilibrada e limitada, vigiado pelos deuses e os outros Guarani.
Sem se considerar donos das terras, os Guarani respeitam entre si o domínio territorial-familiar em cada tekoha, por isso não invadem ou aproveitam de seus recursos sem a devida permissão.
Na economia Guarani, o princípio da solidariedade com o próximo não se manifesta de forma coletiva, em que todos trabalham juntos e todos são donos de tudo. O que existe é uma obrigação moral de ajudar sempre que o outro necessitar, de receber ajuda quando precisar e participar com alegria do trabalho do outro Guarani sempre que o outro necessite. Esta ajuda recíproca é chamada de jopói.
A generosidade é uma das virtudes mais importantes na sociedade Guarani e uma pessoa egoísta, que acumule bens, por exemplo não compartindo aquilo que produz com as demais, é criticada e marginalizada.
O verdadeiro pai Ñamandú, o primeiro,
Havendo conhecido em si mesmo
O que há de ser o leito de sua própria terra,
Da sabedoria contida em seu próprio ser celeste;
Em virtude de sua sabedoria que se abre em flor,
Disse que na base de seu bastão (ritual),
Foi engendrando-se a terra.
Disse que se despregara,
No centro da terra que havia de ser,
Uma palmeira verdeazul e outra na morada de Karaí
E outra na morada de Tupã,
E outra eu na origem dos ventos bons,
Nas origens do tempo/espaço primeiro;
Disse que abriu como flor a palmeira verdeazul.
Havendo conhecido em si mesmo
O que há de ser o leito de sua própria terra,
Da sabedoria contida em seu próprio ser celeste;
Em virtude de sua sabedoria que se abre em flor,
Disse que na base de seu bastão (ritual),
Foi engendrando-se a terra.
Disse que se despregara,
No centro da terra que havia de ser,
Uma palmeira verdeazul e outra na morada de Karaí
E outra na morada de Tupã,
E outra eu na origem dos ventos bons,
Nas origens do tempo/espaço primeiro;
Disse que abriu como flor a palmeira verdeazul.
Poema Guarani que explica a criação do universo em sua visão.
Excelente blog :) amei
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