WILLKA TATA, INTI TATA!
QUE ESTE ANO HAJA BOA COLHEITA, QUE NÃO HAJA FOME!
QUE ESTE ANO HAJA BOA COLHEITA, QUE NÃO HAJA FOME!
As mãos do amauta (sacerdotes-mestres dos mais respeitados entre os inkas) apresentam uma oferenda a Pachamama - a origem de tudo, a propiciadora dos sonhos, a protetora da fecundidade e dos jovens. Ao lado dele uma enorme fogueira dá o tom místico à cerimônia.
WILLKA TATA, INTI TATA!
QUE ESTE ANO HAJA BOA COLHEITA.
QUE ESTE ANO HAJA BOA COLHEITA.
Repete o amauta, para logo depois depositar a WAJTA (oferenda) sobre o fogo. Soam os PUTUTUS.(instrumento musical parecido com uma trombeta). Os amautas despejam álcool sobre o fogo para que arda com intensidade. As ÑUSTAS (donzelas) cantam e as WIPHALAS (bandeiras) se agitam.
Ao redor do templo de KALASASAYA centenas de runas (pessoas) observam em silencio respeitoso. É o prelúdio da volta de INTI, o Deus-Sol, um Novo Ano Andino. Será o ano de 5517 segundo os amautas. Ocorre no amanhecer do dia 21 de junho... como há centenas de anos, entre as 06.30 e 07.30 da manhã nas ruínas de Tiwanaku.
Os amautas do povoado dão a Pachamama uma oferenda agradecendo pelas colheitas do ano passado, por menores que tenham sido: uma TARWA ILLA, para que o gado se multiplique, e uma ESPALLA, ou tributo a terra.
Quando saem os primeiros raios de sol, os amautas pedem que todos os que estão presentes se dêem às mãos e as mostrem abertas ao céu para recebê-lo. Centenas de mãos se elevam em direção ao sol. Mãos morenas e calejadas dos camponeses do vem de longe, do norte de Potossí, que chegaram para a celebração... Mãos brancas dos moradores locais... Mãos delicadas dos visitantes estrangeiros.
Alguns entoam orações, outros se ajoelham, alguns tremem de emoção e há sempre aqueles que não conseguem conter as lágrimas. Os primeiros raios de Sol que surgem nas ruínas de Tiwanaku são considerados como bênção e possuidores de força curativa.
Os pututus vibram e começam a soar as tarkas e zampoñas. Depois da emoção vêm à alegria e com ela as danças no centro do templo de Kalasasaya.
No dia anterior, os amautas leram nas folhas de coca para ver se o ano que se inicia será melhor que o ano que termina. Mas tudo irá depender de que os camponeses não se esqueçam de fazer oferendas à Mãe Terra. O ano será o resultado da reciprocidade! A terra nos provê como uma mãe e temos que pagar por isto. Dentro da cosmovisão andina, o homem não pode viver sem pagar à terra. Trata-se de uma filosofia de reciprocidade para se viver em harmonia.
O solstício não só se converte em um ritual onde se agradece a Pachamama por todas as bênçãos recebidas durante o ano, como também se constitui em uma forma de convidar o Deus Sol a participar das atividades que a comunidade realizará durante todo o ano. Segundo os aymaras, o Sol fecunda e Pachamama germina.
Ao redor do templo de KALASASAYA centenas de runas (pessoas) observam em silencio respeitoso. É o prelúdio da volta de INTI, o Deus-Sol, um Novo Ano Andino. Será o ano de 5517 segundo os amautas. Ocorre no amanhecer do dia 21 de junho... como há centenas de anos, entre as 06.30 e 07.30 da manhã nas ruínas de Tiwanaku.
Os amautas do povoado dão a Pachamama uma oferenda agradecendo pelas colheitas do ano passado, por menores que tenham sido: uma TARWA ILLA, para que o gado se multiplique, e uma ESPALLA, ou tributo a terra.
Quando saem os primeiros raios de sol, os amautas pedem que todos os que estão presentes se dêem às mãos e as mostrem abertas ao céu para recebê-lo. Centenas de mãos se elevam em direção ao sol. Mãos morenas e calejadas dos camponeses do vem de longe, do norte de Potossí, que chegaram para a celebração... Mãos brancas dos moradores locais... Mãos delicadas dos visitantes estrangeiros.
Alguns entoam orações, outros se ajoelham, alguns tremem de emoção e há sempre aqueles que não conseguem conter as lágrimas. Os primeiros raios de Sol que surgem nas ruínas de Tiwanaku são considerados como bênção e possuidores de força curativa.
Os pututus vibram e começam a soar as tarkas e zampoñas. Depois da emoção vêm à alegria e com ela as danças no centro do templo de Kalasasaya.
No dia anterior, os amautas leram nas folhas de coca para ver se o ano que se inicia será melhor que o ano que termina. Mas tudo irá depender de que os camponeses não se esqueçam de fazer oferendas à Mãe Terra. O ano será o resultado da reciprocidade! A terra nos provê como uma mãe e temos que pagar por isto. Dentro da cosmovisão andina, o homem não pode viver sem pagar à terra. Trata-se de uma filosofia de reciprocidade para se viver em harmonia.
O solstício não só se converte em um ritual onde se agradece a Pachamama por todas as bênçãos recebidas durante o ano, como também se constitui em uma forma de convidar o Deus Sol a participar das atividades que a comunidade realizará durante todo o ano. Segundo os aymaras, o Sol fecunda e Pachamama germina.
Baseado em texto de Aislin Ganesha
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