
Pelo que se tem notícia, são os únicos índios do território brasileiro a usar a tecelagem para a confecção de roupas. O guarda-roupa original deles é semelhante ao dos Incas, de quem são descendentes; uma túnica simples que vai até a altura dos joelhos, para os homens, enquanto a das mulheres chega ao tornozelo. A túnica dos Kampa é feita de algodão grosso – mas fresco que a lã das túnicas incas tradicionais.
Quanto à habitação, são um dos poucos ou talvez os únicos índios ‘brasileiros’ que vivem em abrigos sobre estrutura de palafitas. As cabanas possuem o assoalho suspenso. As grandes vantagens desse tipo de estrutura é que ela evita a umidade do solo e permite maior ventilação, além de favorecer a higiene, facilitando a limpeza. O assoalho das casas é construído do caule de uma palmeira chamada ‘Paxuba’. A madeira é prensada ou amassada para a construção do assoalho que, depois de pronto, se abre em pequenas frestas por onde ocorre a circulação do ar.
A caça é uma das atividades desenvolvidas pelos Kampa para a obtenção de alimento. Um dos pratos do principais da floresta é o macaco assado. O animal é levado ao fogo, sobre uma grelha ou em espetos de madeira com o couro e tudo mais. Além do carvão vegetal, pedras ajudam a manter a alta temperatura.
Também chama a atenção a agilidade dos Kampa na navegação. Transportam-se em pequenos barcos de madeira com abrigos de palha. Em pé, utilizam longas varas para dar impulso e manobrar as embarcações de forma impressionante.
Assim são os Kampa, uma das nações entre as centenas de povos indígenas que vivem o avesso dos 500 anos de colonização das américas. Foram contatados no final do século XIX, pela primeira leva de seringueiros que buscou a borracha como fonte de riqueza, na divisa do Brasil com o Peru, hoje Estado do Acre. Sua história, à exemplo da maioria do povo brasileiro, é rica e triste.
Já na década de 1940, a nação Kampa se encontrava escravizada pelos seringueiros. Não sabemos se é por mérito ou se por hipocrisia mesmo, mas naquela época do Estado Novo, eles eram considerados excelentes extratores do látex.
Também chama a atenção a agilidade dos Kampa na navegação. Transportam-se em pequenos barcos de madeira com abrigos de palha. Em pé, utilizam longas varas para dar impulso e manobrar as embarcações de forma impressionante.
Assim são os Kampa, uma das nações entre as centenas de povos indígenas que vivem o avesso dos 500 anos de colonização das américas. Foram contatados no final do século XIX, pela primeira leva de seringueiros que buscou a borracha como fonte de riqueza, na divisa do Brasil com o Peru, hoje Estado do Acre. Sua história, à exemplo da maioria do povo brasileiro, é rica e triste.
Já na década de 1940, a nação Kampa se encontrava escravizada pelos seringueiros. Não sabemos se é por mérito ou se por hipocrisia mesmo, mas naquela época do Estado Novo, eles eram considerados excelentes extratores do látex.
Baseado na reportagem de Armando Araújo e Vicente Rios
Altiplano.com.br
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